quinta-feira, 26 de novembro de 2009

À toa

Um poema
Que não quer ser poema.
Uma moça penteando os cabelos,
Às vezes, rima.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Professor Louis Levy's quotes

"We're all faced throughout our lives with agonizing decisions, moral choices. Some are on a grand scale, most of these choices are on lesser points. But we define ourselves by the choices we have made. We are, in fact, the sum total of our choices. Events unfold so unpredictably, so unfairly, Human happiness does not seem to be included in the design of creation. it is only we, with our capacity to love that give meaning to the indifferent universe. And yet, most human beings seem to have the ability to keep trying and even try to find joy from simple things, like their family, their work, and from the hope that future generations might understand more".


"You will notice that what we are aiming at when we fall in love is a very strange paradox. The paradox consists of the fact that, when we fall in love, we are seeking to re-find all or some of the people to whom we were attached as children. On the other hand, we ask our beloved to correct all of the wrongs that these early parents or siblings inflicted upon us. So that love contains in it the contradiction: The attempt to return to the past and the attempt to undo the past".

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Noiteando

Estrelas se colando ao teto.
Se eu abro e fecho os olhos
rapidamente,
elas até brilham.
Eu não preciso criar mais janelas
para que hajam mais céus.
Fico só noiteando,
enquanto você dorme.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Do autor ao personagem

Acredito nas coisas que acontecem como água. assim, em fluxo de transparência., impressas no corpo. Estou sendo absolutamente eu agora e no segundo seguinte, sua autora. Não fiz nada por você. Seu nome, seus gestos, suas roupas, fiz tudo por mim e só me dei conta quando você disse na sua carta que me tinha como uma neta, que pensa até em que lugar da mesa eu sentaria se passasse o ano novo com vocês. Logo eu? A única pessoa capaz de imaginar e planejar a sua morte. Você amaria uma pessoa sabendo que a sua vida se equilibra naquele fio solto na barra da saia dela? Por favor, não quero recheio no meu bolo, não posso aceitar. Sim, eu fiz você mais doce do que alguém com a sua historia poderia ser e agora peço que você me surpreenda. Como? Eu não sei. Preciso fechar os meus olhos e enxergar com as suas mãos. As únicas reclamações que você tem em relação a mim são a temperatura do banho, quente demais, e que vez ou outra, você se sente um pouco exposta. Você faz questão de marcar bem o “um pouco”, na sua carta, que é pra não me chatear. Eu sou a sua autora e não o seu jardim. Meu deus, eu criei uma pessoa acolchoada, e tenho medo que essa seja a textura do meu sentimento de mundo. Você não tem culpa, eu lhe dei a chance de falar e você falou. Podemos ter menos cuidado uma com a outra a partir de agora. Se você for mais real, quem sabe eu não serei também?