terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Confissão #3

Nunca tive preguiça de gesto,
Só de arrumar palavra comprida.
Por isso escrevo
Poemas tão curtos
Sobre movimentos infinitos.

2 comentários:

  1. Mais do que uma 'confissão', esse poema poderia muito ser catalogado da seguinte maneira: espirro poético (rs)! Pois - assim como uma esternutação abrupta - ele é fugaz, efêmero e - sobretudo - pujante e viçoso. Poesias lacônicas, breves e principalmente diretas me fascinam à beça, é como um 'tiro à queima roupa', um 'beijo roubado' ou - BÚ! - 'susto' inopinado' (rs); PARABÉNS!

    Grande abraço.

    ResponderExcluir
  2. Incrível seu blog, incrível seu texto, incrível escritora. Foi um prazer conhecê-la pessoalmente.
    Também "nunca tive preguiça do gesto". Mas o tempo nos faz desconfiar da existência de buracos sob os tapetes.
    Beijos,
    David Cohen.

    ResponderExcluir